Quartas de Final


Acabou o sonho do hexa para a seleção brasileira. Depois de jogar um grande primeiro tempo contra a Holanda, quando fez 1 x 0 logo no início e perder vários gols, o Brasil sofreu a virada no segundo tempo e deu adeus à Copa.

O segundo tempo foi totalmente diferente do primeiro. Uma seleção nervosa, batendo cabeça como há muito não se via, se perdeu totalmente a partir do primeiro gol holandês. Uma bola levantada na área, Júlio César e Felipe Melo se atrapalharam e 1 x 1 no placar. A partir daí, a seleção desandou. Levou o segundo gol num escanteio, perdeu Felipe Melo, que foi justamente expulso após pisar em Robben e não conseguiu chegar ao gol laranja. Robinho, Kaká, Luís Fabiano, Daniel Alves, enfim, todos os destaques brasileiros não aparaceram. Dunga não podia fazer nada durante o jogo. A solução para mudar o panorama da partida havia ficado fora da convocação. Ganso, Hernanes, Ronaldinho Gaúcho, qualquer um deles, pedido por quase todo Brasil, mudaria o jeito da seleção jogar. Mas Dunga foi coerente e não chamou nenhum deles. A Holanda não tinha nada com isso, não fez mais gols porque não quis e levou a vaga para a semifinal.

Seu adversário será o Uruguai, que se classificou depois de 40 anos para essa fase. A classificação celeste foi de forma dramática. 1 x 1 com Gana no tempo normal. No último lance da prorrogação, o atacante Suarez evita o gol da classificação africana com a mão. Penalti e expulsão do artilheiro uruguaio. Os deuses do futebol estavam ao lado celeste e Gyan, que havia marcado dois gols de penalti na Copa manda a bola no travessão. O Uruguai, que estava morto, renasceu e venceu a disputa de penalties, com direito a última cobrança feita pelo botafoguense Loco Abreu, com a famosa cavadinha.

No sábado, o jogo mais esperado, Alemanha e Argentina. Não deu nem para o começo. Aos 3 minutos, Alemanha 1 x 0. A Argentina bem que tentou empatar, mas a marcação alemã foi implacável e o contra-ataque mortal. No segundo tempo, a mesma história vista contra a Inglaterra. Mais 3 gols e 4 x 0 no placar, com dois de Klose, que está a apenas 1 gol de igualar a marca de Ronaldo, maior artilheiro da história das Copas.

O último jogo era uma barbada. Mas Espanha x Paraguai fizeram um jogo dramático. Cada equipe perdeu um penalti no segundo tempo, consagrando os goleiros. Quando a partida se encaminhava para a prorrogação, Villa fez um gol chorado, seu quinto no mundial, e pôs a Espanha entre os 4 maiores da África do Sul. Esse feito não acontecia desde a Copa de 50, no Brasil.

Agora resta apenas Holanda x Uruguai e Alemanha x Espanha. Acertei apenas Uruguai e Espanha nos palpites. Dessa vez, acho que a final será Holanda e Alemanha, repetição de 1974. Desta vez, quem encanta pelo futebol bonito é a Alemanha. E quem joga um futebol pragmático, mas vencedor, é a Holanda. A história se repetirá?

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